Alô criançada, o Bozo chegou! Ou melhor, voltou.
Depois de "Carrossel", o SBT resolveu ressuscitar outro antigo sucesso infantil: o palhaço de cabelos vermelhos e armados que hipnotizou as crianças brasileiras nos anos de 1980.
Já em produção no SBT, a nova versão do Bozo irá ao ar aos sábados com tudo o que os saudosistas têm direito: nova versão da trilha sonora e novos intérpretes para os personagens Vovó Mafalda, Salci Fufu e Papai Papudo.
Gincanas voltarão a ocorrer com a participação de telespectadores pelo telefone. Sim, o retorno do Bozo à telinha brasileira inclui brincadeiras como a batalha naval e a corrida daqueles cavalinhos que mal saíam do lugar.
Desenhos animados e a voz inteligível da Bozolina também estarão de volta.
A MISSÃO
Segundo Marci Breth, vice-presidente da Larry Harmon Pictures, empresa proprietária da marca Bozo, as conversas para a retomada da versão brasileira do palhaço começaram no final de 2011.
A Harmon procurou o SBT para oferecer um novo pacote do "Show do Bozo", que envolve a produção de um programa infantil semanal e episódios do desenho animado do personagem.
Apresentações pelo país e o licenciamento de produtos também integram o acordo, assinado pelo SBT por dois anos.
Tentando manter o mistério em torno da atração, a emissora está finalizando o cenário do novo Bozo em segredo. Já estão prontas a nova fantasia do palhaço --praticamente igual à original-- e sua inconfundível peruca.
O canal segue realizando testes para escolher de dois a três intérpretes para o personagem. Nelsinho Tamberini, produtor do "Domingo Legal", é um dos fortes candidatos ao nariz vermelho, que, no ar, ganhava "bitocas" das crianças --chamadas pelo palhaço de "amiguinhos".
Flávio Carlini, que chegou a dirigir o programa em sua primeira versão no Brasil, é o diretor da nova atração.
A estreia do "Show do Bozo" deve ocorrer em janeiro, mas há um projeto de especial de fim de ano do SBT que já teria o palhaço em cena.
66 ANOS
O Brasil é o primeiro país a ressuscitar o Bozo nos anos 2010, e a Harmon está animada com a empreitada.
Criado em 1946 por Alan W. Livingston, o Bozo ficou famoso nos anos 1950, quando o ator e empresário Larry Harmon o levou para a TV.
Harmon se tornou o licenciador global do palhaço, que chegou a ser exibido em mais de 200 emissoras de TV pelo mundo, mas perdeu força no final dos anos 1990.
Silvio Santos importou o Bozo em 1980 e o manteve no ar no SBT até 1991. No Brasil, o Bozo ganhou um circo com seu nome e uma linha de produtos. Conquistou três discos de ouro e uma medalha da Paz da Unesco.
O programa teve versões locais no Rio, em Minas e na Bahia e chegou a ser exibido pelo SBT em três horário diferentes no mesmo dia.
Em março de 1991, com o intérprete Décio Roberto doente e com dificuldades para renovar a licença do personagem, Silvio Santos guardou o palhaço em seu baú.
Xuxa começava a fazer sucesso na Globo, marcando o fim do palhaço ruivo e o início da era da loiras na TV.
Bozo teve mais de 12 intérpretes brasileiros, que nem sempre seguiram o bordão: "Sempre rir". A eles, não faltaram problemas com fama, drogas e álcool.
Depois de "Carrossel", o SBT resolveu ressuscitar outro antigo sucesso infantil: o palhaço de cabelos vermelhos e armados que hipnotizou as crianças brasileiras nos anos de 1980.
Já em produção no SBT, a nova versão do Bozo irá ao ar aos sábados com tudo o que os saudosistas têm direito: nova versão da trilha sonora e novos intérpretes para os personagens Vovó Mafalda, Salci Fufu e Papai Papudo.
Gincanas voltarão a ocorrer com a participação de telespectadores pelo telefone. Sim, o retorno do Bozo à telinha brasileira inclui brincadeiras como a batalha naval e a corrida daqueles cavalinhos que mal saíam do lugar.
Desenhos animados e a voz inteligível da Bozolina também estarão de volta.
A MISSÃO
Segundo Marci Breth, vice-presidente da Larry Harmon Pictures, empresa proprietária da marca Bozo, as conversas para a retomada da versão brasileira do palhaço começaram no final de 2011.
A Harmon procurou o SBT para oferecer um novo pacote do "Show do Bozo", que envolve a produção de um programa infantil semanal e episódios do desenho animado do personagem.
Apresentações pelo país e o licenciamento de produtos também integram o acordo, assinado pelo SBT por dois anos.
Tentando manter o mistério em torno da atração, a emissora está finalizando o cenário do novo Bozo em segredo. Já estão prontas a nova fantasia do palhaço --praticamente igual à original-- e sua inconfundível peruca.
O canal segue realizando testes para escolher de dois a três intérpretes para o personagem. Nelsinho Tamberini, produtor do "Domingo Legal", é um dos fortes candidatos ao nariz vermelho, que, no ar, ganhava "bitocas" das crianças --chamadas pelo palhaço de "amiguinhos".
Flávio Carlini, que chegou a dirigir o programa em sua primeira versão no Brasil, é o diretor da nova atração.
A estreia do "Show do Bozo" deve ocorrer em janeiro, mas há um projeto de especial de fim de ano do SBT que já teria o palhaço em cena.
66 ANOS
O Brasil é o primeiro país a ressuscitar o Bozo nos anos 2010, e a Harmon está animada com a empreitada.
Criado em 1946 por Alan W. Livingston, o Bozo ficou famoso nos anos 1950, quando o ator e empresário Larry Harmon o levou para a TV.
Harmon se tornou o licenciador global do palhaço, que chegou a ser exibido em mais de 200 emissoras de TV pelo mundo, mas perdeu força no final dos anos 1990.
Silvio Santos importou o Bozo em 1980 e o manteve no ar no SBT até 1991. No Brasil, o Bozo ganhou um circo com seu nome e uma linha de produtos. Conquistou três discos de ouro e uma medalha da Paz da Unesco.
O programa teve versões locais no Rio, em Minas e na Bahia e chegou a ser exibido pelo SBT em três horário diferentes no mesmo dia.
Em março de 1991, com o intérprete Décio Roberto doente e com dificuldades para renovar a licença do personagem, Silvio Santos guardou o palhaço em seu baú.
Xuxa começava a fazer sucesso na Globo, marcando o fim do palhaço ruivo e o início da era da loiras na TV.
Bozo teve mais de 12 intérpretes brasileiros, que nem sempre seguiram o bordão: "Sempre rir". A eles, não faltaram problemas com fama, drogas e álcool.
Fonte: Keila Jimenez - Folha Online